A Ira de Deus

segunda-feira, novembro 21st, 2016

Texto Bíblico: Romanos 1.18

INTRODUÇÃO
Começamos nossa reflexão com um fato: Não é comum falar sobre a ira de Deus como um atributo. Alguns estudiosos, principalmente, parecem imaginar que há na questão da ira uma contradição e uma incoerência com a bondade de Deus. Além disso, como é considerado um assunto “chato” pela sociedade de hoje, que busca sempre ouvir mensagens que satisfaçam seus egos e/ou aliviem suas dores seculares, assuntos como a “Ira de Deus” é praticamente uma exceção nas igrejas brasileiras.

Mas, o que dizem as Escrituras? Pois bem, é fato que há mais referências nas Escrituras à indignação, à cólera e à ira de Deus do que ao Seu amor e ternura. Vejamos o que diz o texto de Deuteronômio 32: 39-41: “Vede, agora, que Eu Sou o único, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim. Faço morrer e faço viver, faço adoecer e faço sarar, e ninguém há que seja capaz de livrar-se da minha mão. Levanto minha mão para os céus e proclamo: Juro pelo meu próprio Nome que, quando eu afiar a minha espada refulgente e a minha mão empunhá-la para exercer juízo, Eu me vingarei de todos os meus inimigos e retribuirei àqueles que me odeiam! ”

Definição da Ira de Deus
A ira de Deus é o seu eterno ódio por toda a injustiça. É o desprazer e a indignação da divina justiça contra o mal. É a santidade de Deus posta em ação contra o pecado. A fórmula é simples: Porque Deus é santo, Ele odeia o pecado; e porque Ele odeia todo pecado, a Sua ira inflama-se contra o pecador (Sl 7:11).

Quando refletimos sobre a ira de Deus, devemos ponderar alguns pontos importantes, tais quais:

1. A Ira de Deus deve nos impressionar.
Nossos corações devem ficar impressionados com a indignação de Deus pelo pecado. Nós, homens, geralmente estamos acostumados a considerar o pecado superficialmente, bem como tratar de arrumar desculpas e explicações para o caso de praticarmos. Entretanto, quanto mais estudarmos e ponderarmos a aversão de Deus pelo pecado e a maneira terrível como se vinga dele, teremos mais probabilidade de entender quão horrível é o pecado.

Devemos agradecer a Deus porque Ele odeia o pecado, uma vez que este é odioso e digno de ser detestado. Como poderíamos considera-lo como Deus, se Ele fosse conivente com aquilo que confronta Sua santidade?

2. A ira de Deus deve produzir temor.
“… Retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus agradavelmente com reverência e piedade (“santo temor”); porque o nosso Deus é um fogo consumidor (Hebreus 12.28).

Não podemos servir a Deus “agradavelmente” sem a devida “reverência” ante a sua tremenda majestade, bem como sem o devido “santo temor” de sua justa ira.

3. A ira de Deus deve gerar gratidão.
“A respeito de como esperam por Seu filho, Jesus, a quem ressuscitou dentre os mortos, e pelo seu aparecimento desde o céu para nos salvar da ira futura do juízo de Deus” (1Ts 1.10).

Nossas almas devem entoar fervoroso louvor a Deus, por Ele ter nos livrado “… da ira futura”.

CONCLUSÃO
Ao refletirmos sobre a ira de Deus como um atributo, podemos extrair pelo menos três aplicações para os nossos dias. São elas:

  1. Odiar o mal e o pecado é uma virtude, uma vez que imitamos o atributo de Deus quando sentimos ojeriza sobre algum grande mal;
  2. A ira de Deus deve nos incentivar à evangelização, para anunciar que Deus castigará toda a impiedade;
  3. A ira de Deus deve tornar-nos gratos porque Deus finalmente castigará todo o mal e reinará sobre novos céus e nova terra, onde não haverá qualquer sombra de injustiça.

#ADeusTodaGlória!

Por Linaldo Lima
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