Os Desafios do Ministerio de Louvor na Igreja

domingo, janeiro 5th, 2014

Manual do Ministério CapaO Ministério de louvor, assim como qualquer outro ministério da igreja local, existe em função da igreja.  Ele é um facilitador do desenvolvimento da música e do louvor ao Senhor. Se este ministério não consegue aproximar a igreja do Senhor ao Senhor através da música, ele perde sua razão de ser. Formado por músicos e cantores cristãos, também conhecidos como ministros de louvor, o grupo de louvor é primariamente um serviço (ministério) dedicado ao louvor e a adoração a Deus. Sua função principal é louvar e adorar a Deus através de música e canto. Além disso, o grupo de louvor tem a tarefa de conduzir a igreja ao louvor e a adoração a Deus

A palavra louvar significa bendizer ou “dizer bem”, e vem do hebraico “eulogein”, que deu origem a palavra “elogio”. Louvar tem a ver com elocução verbal. Você não pode falar de ninguém se não abrir seus lábios (louvor). Já a adoração tem um sentido mais amplo. Adoração quer dizer amor profundo (proskuneo), serviço (latreia), reverência (sebein), culto (leitourgeo) e religião (threskeia). Todos os que fazem parte do ministério de louvor devem ser adoradores (adorador é aquele que serve, é reverente e tem comunhão com o próximo)

Os desafios do ministério de louvor na igreja local estão relacionados também à sua importância para a mesma. Portanto, os caminhos a serem percorridos por esse grupo em especial devem visar os seguintes objetivos:

1. Glorificar a Deus.
Significa refletir o que Deus é em sua essência. É permitir que Deus se reflita através do grupo, tendo Sua glória aumentada através das ministrações. E glorificar a Deus está intimamente ligado à santificação (Rm. 8:29, II Co. 3:18, Cl. 3:10).

2. Ser canal de bênçãos.
Benção é um presente recebido de Deus, e faz parte da manifestação da Sua graça. Pessoas são abençoadas por Deus através de pessoas. Ser canal de bênçãos é ser um instrumento que conduz as bênçãos de Deus para os outros. É ser aquele edifica, fortalece e sustenta as pessoas com sem exemplo de vida. Isso é um dever de todos os integrantes do grupo de louvor.

3. Ministrar a Igreja.
A tarefa básica do grupo de louvor é servir às pessoas, levando-as a presença de Deus em louvor e adoração. Durante a ministração, o grupo de louvor tem a responsabilidade de ensinar o povo a viver com Deus, além de conduzi-lo ao louvor e a adoração. Sua tarefa é fazer da hora do louvor e da adoração um momento de ensinamento às pessoas de que a adoração é muito mais do que uma forma de expressão ao Senhor, mas um estilo de vida. É fruto da nossa comunhão com Deus.

Ensinar a igreja a viver com Deus é um dos papéis mais importantes a ser desempenhados pelo grupo de louvor durante a ministração do louvor. Mas, esse papel está intimamente ligado a nossa intimidade com Deus (meditação na Palavra, oração, fé).

Podemos concluir, portanto, afirmando que a igreja clama por bons ministérios que a facilitem no louvor ao Senhor. A igreja busca um ministério que não a arraste, mas que a conduza. Que não a ordene, mas que a convide. A igreja busca por exemplos, por pessoas que cantem, mas que principalmente vivam o que cantem. A igreja está farta de ser explorada. Já está farta de espetáculos. Já está farta de cantores que a façam perderem seu tempo e seu referencial. A igreja está ávida por adoradores que a conduzam para mais perto de Deus. A igreja busca faces que brilham.

Eis o grande desafio: – (MENOS) bagunça + (MAIS) decência e ordem + (MAIS) profundidade com Deus.

Que Deus tenha falado ao nosso coração.


Fontes:

  1. MSEVANGELICO.com.br. O Objetivo Principal do Grupo de Louvor. Artigo disponível na internet via WWW, através da URL: http://www.msevangelico.com.br/estudo.php?ID=133. Acessado em 30/12/2013.
  2. TEOLOGIACONTEMPORANEA.com.br. O Ministério de Louvor na Igreja. Artigo disponível na internet via WWW, através da URL: http://www.teologiacontemporanea.com.br/index.php?pg=dinamic-subcontent&&id=92. Acessado em 30/12/2013.
  3. BÍBLIA de Estudo Aplicação Pessoal. Versão Almeida, Revista e Corrigida, 1995.

Por Linaldo Lima
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2 thoughts on “Os Desafios do Ministerio de Louvor na Igreja

  1. Hinos, louvores e barulho.

    Ivone Boechat

    Antigamente, quando alguém passava na rua poderia ser alcançado pelo poder de Deus, ao ouvir a Igreja cantando um hino inspirado, com letra simples e profunda. Sempre a Igreja usou instrumentos musicais: violino, órgão, piano, ou acordeom… Quantas pessoas se converteram… ouvindo um hino, um coral, a música inspirativa ? Hoje, quem passa pela rua ou por fora do templo, não consegue ouvir nem a igreja cantando, coitada, ela até se esforça, grita, fica na ponta do pé, se esgoela, mas não vence o som altíssimo da bateria, estrondando e balançando lustres e vidraças, com 90 decibéis. Quem sabe até despencando o telhado.

    Os educadores andam sobressaltados com tanta coisa que se esbarra na formação da futura igreja. Ela está aí e não venham dar a desculpa que não convence: “para conquistar os jovens é preciso liberar tudo, heresia na letra, barulho ensurdecedor, dança, som de danceteria, coreografia, porque o mundo está perdido e é preciso ceder”. A educação tem recursos para ajudar a por as coisas em ordem. Não precisa se contaminar com o mundo nem adoecer todo mundo com tanto barulho.

    Os evangélicos têm hinos perfeitos, lindíssimos e inigualáveis e alguns “cristãos modernos” ficam esnobando esse acervo, chegando ao cúmulo de discriminarem e até substituírem os maravilhosos e inspirados hinários por “louvores” mal feitos, sem pé nem cabeça. Acham que louvar é fazer muito, mas muito barulho…! Quando se usa o som acima da capacidade auditiva, desequilibra, irrita e…pode até matar. Quem usa marca passo não pode ir à igreja. Os idosos estão sendo expulsos, as crianças, coitadas, sofrem…, e haja tímpano. Os cultos ultrapassam a 80 decibéis! Muitos irmãos não agüentaram e desapareceram dos barulhões que antecedem ao culto. Chegam mais tarde! Ou nem chegam.

    “A minha casa será chamada casa de oração”. Mt 21:13

    O ambiente na igreja deve ser próprio para a comunhão, para a oração, sim, para o louvor e não para um show que desarmoniza, incomoda, desprepara o cérebro para receber a mensagem. O cérebro desorganizado não está apto para gravar nada.

    Por onde andam os corais infantis? Cadê os quartetos que cantavam nas Igrejas? Cadê os hinos lindos tradicionais ? Há igrejas que nem evangélicas são que estão tomando posse dos hinos do cantor cristão, da harpa e outros nossos hinários tradicionais, e afirmando que são hinos deles. Que eles cantem, tudo bem, cantemos juntos ao redor da terra, mas nunca, porque nós os desprezamos ou substituímos o belo pelo desarranjo.

    “Parece-vos pouco o fatigares e provares a paciência dos homens? Agora quereis também abusar da paciência do meu Deus?” Isaías 7:13

  2. A influência da música na saúde mental
    Ivone Boechat

    A música se destaca dentre as expressões artísticas, desde os primórdios da narrativa bíblica. No século VI a.C, Pitágoras afirmava: “A música e a dieta são os dois principais meios de limpar a alma e o corpo e manter a harmonia e a saúde de todo organismo”.
    Nada no planeta escapa aos efeitos da música. Ela interfere em tudo: na digestão, na produção de secreções, na circulação sanguínea, nas batidas cardíacas, na respiração, na nutrição e nas inteligências.
    O alemão Tartchanoff, especialista nos fenômenos cerebrais, provou que “A música exerce poderosa influência sobre a atividade muscular, que aumenta ou diminui, de acordo com o ritmo, o volume, o estilo”. Os sons são dinamogênicos, isto é, aumentam a energia muscular em função de sua intensidade e ritmo. Ou o inverso: a música pode paralisar. O uso errado da música encurta a vida e, corretamente usada, ajuda a preservá-la. As batidas cardíacas podem ser reguladas ou transtornadas pelos sons musicais. O rock, por exemplo, faz mal à saúde física e mental, e vicia tanto quanto qualquer droga química. Um rock-dependente submetido a um tratamento de desintoxicação mental demora muito para curar a desarmonia no seu metabolismo.
    Já os ritmos harmoniosos são estimulantes, sedativos, ajudam a recuperar o sono e fixam a memória. A medicina usa a música na terapia de partos, cirurgias, tratamentos dentários etc. Empresas de saúde entretêm pacientes em sala de espera com música suave, neutralizando a ansiedade.
    Médicos de Los Angeles, EUA, selecionam músicas para relaxar no tratamento de pacientes com dores. No Brasil a música é usada na assistência a doentes terminais.
    Há muito se sabe que a música estimula a produção no trabalho. Em restaurantes, se inteligentemente usada, ela estimula o apetite, o romantismo, a confraternização, as comemorações. Nos quartéis, desperta o espírito cívico. A Bíblia conta, por exemplo, que o rei Jeosafá usou um grandioso coral e uma banda de música para intimidar o inimigo (II Cr 20). Ganhou a batalha!
    Shakespeare dizia que a música: “Presta auxílio a mentes enfermas, arranca da memória uma tristeza arraigada, arrasa as ansiedades escritas no cérebro e, com seu doce e esquecedor antídoto, limpa o seio de todas as matérias perigosas que pesam sobre o coração”.
    Para cada ambiente há ritmos, sons e volumes apropriados. Porém, o volume acima de 60 decibéis, segundo órgãos internacionais de saúde, pode causar espasmos e lesões cerebrais irreversíveis. Mais de 90 decibéis, e o excesso sonoro e rítmico calcificam parcialmente o cérebro, bloqueando a memória. A mensagem externa não pode ser gravada, porque a química está alterada pelo excesso de adrenalina.
    A epilepsia musicogênica resulta do excesso de ruídos musicais, incluindo convulsões. A lesão produzida pelo mau uso do som pode até matar, se a vítima não for adequadamente tratada. Desde o quarto mês de gestação, os bebês já podem perceber a agressão externa pela inteligência corporal. A ansiedade de uma grávida onde o som ultrapassa os limites humanos de segurança é percebida e registrada pelo feto.
    Hoje, muitos jovens têm problemas de audição comuns em idosos, o que explica o volume exagerado de músicas em festas e cultos. Isso leva a sons cada vez mais altos. Outros efeitos negativos são irritabilidade, memória confusa, baixa aprendizagem, baixa autoestima, insônia, cefaleia, vômitos, impotência, morte etc.
    Na Alemanha, um estudo revelou que 70 decibéis sistemáticos de “música” causam constrição vascular – mortal, se as artérias coronárias já estiverem estreitadas pela arteriosclerose. Quem usa marca-passo deve fugir desses ambientes! É comum o mal-estar súbito em pessoas durante festas em que a música, ao invés de ser um bem passou a ser arma. É uma questão de saúde pública!
    Se usada com equilíbrio, a música sensibiliza, entusiasma, fortalece a memória, consola, tranqüiliza, desperta a atenção, mobiliza inteligências…
    A música deve ser usada inteligentemente, como recomenda um dos maiores músicos da antiguidade, Rei David: “ Pois Deus é o Rei de toda a Terra; cantai louvores com inteligência.” Sl 47:7 .
    Nos céus de Belém, anjos cantaram naquela noite em que a Internet de Deus se abriu à humanidade, em sons harmoniosos e o data-show celestial revelou “… novas de grande alegria…” Lc 2:10

    Extraído do livro A família no século XXI 1ª edição Reproarte 2001 RJ

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