Toda a humanidade é depravada

segunda-feira, abril 10th, 2017

Texto Bíblico: Romanos 1: 18-32
“Os quais, conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que fazem”.

INTRODUÇÃO
O presente sermão é uma continuação do sermão ministrado (e não gravado) sobre o texto de Romanos 1:16-17, onde o apóstolo Paulo apresenta as razões pelas quais ele não se envergonha do evangelho de Cristo. O mesmo Paulo destina o trecho de 1.18-32 dessa mesma carta principalmente aos gentios, ainda que deixando claro posteriormente que tanto gentios quanto judeus são indesculpáveis diante de Deus.

O termo “porque” em 1.18 indica relação com os versículos 16 e 17, apresentando o seguinte raciocínio: Nenhum outro caminho para ser salvo existe além do evangelho de Cristo pela fé, “porque”, visto que a ira de Deus repousa, por natureza, sobre o homem, este é completamente inapto para ser salvo, quer pelas obras ou por qualquer outro motivo.

Toda a porção do texto que vai do capítulo 1.18 até o 3.1 será tratado pelo apóstolo para detalhar o estado de depravação total em que todos os homens não-regenerados encontram-se. Nesta mensagem, trataremos somente a porção do capítulo 1.18-32.

Vamos a reflexão:

1. A Ira de Deus repousa sobre a injustiça e a impiedade (1.18).
A ira de Deus é a sua indignação estabelecida contra o mal. Como já dissemos em sermões anteriores, a ira de Deus é o seu eterno ódio por toda a injustiça. É o desprazer e a indignação da divina justiça contra o mal. É a santidade de Deus posta em ação contra o pecado.

Os conceitos de “impiedade” e “injustiça” devem ser considerados em conjunto. Ambos representam o pecado, rebelião contra Deus. Apresentam a seguinte sentença:

  1. Impiedade: Ausência de reverência por Deus;
  2. Injustiça: Ausência de reverência por suas ordenanças (Lei de Deus).

As características acima resultam numa nova característica do homem depravado: A insensatez. E a principal consequência dessa nova característica é a busca constante do homem de se convencer de que “não há Deus” (ver Sl 14.1).

Pergunta: Os gentios têm suficiente conhecimento da verdade a ponto de serem considerados culpados de tentar suprimi-la constantemente? A resposta vem no ponto a seguir.

2. Todos são indesculpáveis (1.19-20).
Deus se fez conhecer e continua agindo assim por meio de sua revelação geral na natureza, na história e na consciência do homem.

O termo “porque” do versículo 20, além de indicar continuação, confirma o que fora dito no versículo 19.

E mesmo diante de tantas evidências, tanto da existência como do infinito poder de Deus, recusam-se a reconhece-lo como Deus, bem como a cultuá-lo (por isso que sua conduta é indesculpável).

3. Todos são pervertidos, insensatos e fúteis (1.21).
Em vez de louvar a Deus por todos os seus benefícios, tais pessoas se tornam fúteis em suas especulações. E sempre que as pessoas especulam consigo mesmas, seus corações insensatos ficam obscurecidos.

Consequências dos corações obscurecidos:

  • Perda da sensibilidade mental;
  • Desespero emocional; e
  • Depravação espiritual.

Quando o coração do homem é obscurecido, significa que tudo quanto sentir, pensar, disser ou fizer é totalmente afetado. (1) sua mente não poderá especular de forma correta; (2) suas emoções não funcionarão de maneira adequada; e (3) suas vontades não estarão em harmonia com a santa lei de Deus.

O resultado de tudo isso é respondido nos versículos 22-23: “Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis”.

4. Todos foram entregues à própria sorte (1.24).
Notemos a estreita ligação entre idolatria (v.23) e imoralidade (v24) (mais detalhes no áudio desta mensagem).

Como parte do parágrafo iniciado no versículo 18, Deus finalmente os abandona, permitindo-lhes perecer em sua própria impiedade. Esse versículo demonstra tanto a paciência de Deus em tolerar o pecado da humanidade, como também a manifestação de sua ira como produto de uma misericórdia não-correspondida.

5. Como Idólatras, todos mudaram a verdade em mentira (1.25).
Mais detalhes no áudio desta mensagem.

6. Todos foram entregues às suas paixões (1.26-27).
Está claro no texto que o apóstolo Paulo está censurando a prática obstinada da homossexualidade (ou sodomia).

O claro ensino das Escrituras diz que a relação sexual se destina a um homem e sua esposa (e vice-versa) – e mais ninguém (Gn 2.24). Mas o que devemos esperar do insensato coração do homem que inverte a verdade em mentira?

7. Todos se tornaram arrogantes (1.28).
A rejeição humana de Deus e a rejeição divina do homem. E assim prosseguiram seu caminho pecaminoso (o da idolatria e perversidade).

8. Todos receberam suas consequências (1.29-31).
Mais detalhes no áudio desta mensagem.

9. Por fim, além de praticar, estimulam e aprovam os que praticam (1.32).
Mais detalhes no áudio desta mensagem.

LIÇÕES PRÁTICAS:

  1. A Ira de Deus deve encher nosso coração de alegria e satisfação (1.18).
    • Se ela não se inflamasse contra o pecado, como Ele poderia ser santo?
  2. O pecado só gera mais pecado (1.21-32).
    • Fora da Graça de Deus, o pecador desce cada vez mais baixo na escada do mal.
  3. Somente a Graça de Deus pode tirar o homem desse estado de depravação.
    • O homem foi totalmente corrompido pelo pecado;
    • Somente a salvação pela Graça, através da fé pode mudar esse quadro (Ef 2.8-9).

CONCLUSÃO.
Por meio da Graça e poder de Deus, continuemos firmemente apegados a Deus e à sua vontade para nossa vida.

#ADeusTodaGlória!

Por Linaldo Lima
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