Um impotente cordeiro que se tornou o mais poderoso de todos os seres.
Texto-Base: Apocalipse 5: 1 – 8.
“E eu chorava muito, porque ninguém fora achado digno de abrir o livro, nem (…) de olhar para ele” (5: 4).
O Apocalipse é caracterizado por uma abrangente menção de figuras representativas de Jesus ao longo de todo o livro. Depois de aparecer resplandecendo no primeiro capítulo, Jesus é apresentado como rei, como criança, como guerreiro montado num corcel (cavalo que corre muito), como Senhor de toda a terra e como esposo de noiva. Entretanto, nenhuma de todas estas representações é tão surpreendente e inusitada como a que encontramos na segunda visão de João, que começa no capítulo 4 e termina no capítulo 6.
Para preparar a cena desta visão, o livro de Apocalipse apresenta mais drama visual do que uma novela. Os relâmpagos lampejam, o céu troveja, e seres imponentes formam um círculo ao redor de um trono elevado (4: 5 – 8). Quadro destes seres aparentam simbolizar os mais impressionantes de toda a criação, que são comprovados por um dito antigo, que diz:
O mais poderoso entre os pássaros é a águia;
O mais poderoso dos animais domésticos é o touro;
O mais poderoso dos animais selvagens é o leão; e
O mais poderoso de todos os seres é o homem.
A cena estava de todo esplendorosa, até que uma pergunta ressoa pelos céus: “Quem é digno de abrir o livro e de desatar os seus selos?”. A resposta a essa indagação era sumamente importante para dar inicio uma nova etapa na história da humanidade. Quem fosse digno de abrir o livro e desatar seus selos, teria a capacidade de mudar o curso da história do homem (da condenação à salvação). O interessante é que nenhuma das quatro criaturas impressionantes pôde responder. Nenhuma delas pode fazê-lo. Isso deixa João grandemente desanimado.
Mas, inesperadamente, João ver surgir outro ser, um “Cordeiro em pé, como havendo sido morto” (5: 6). Agora vejamos que grande paradoxo: Nem os majestosos anjos, nem os seres viventes tinham o direito de romper os selos. Somente um Cordeiro pôde fazê-lo – um frágil cordeiro imolado.
Após essa cena, João descreve um cântico de celebração – “Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos: porque foste morto e com teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo, e nação” (5: 9). No decorrer do livro de Apocalipse, os verdadeiros cristãos são identificados como aqueles cujos nomes estão no Livro do Cordeiro.
Jesus Cristo, o nosso Rei, também é o Cordeiro que morreu por nós. Sua morte na Cruz, que parecia uma derrota, na realidade deu início a uma decisiva vitória para Ele e para nós. O bem não havia sido destruído: havia triunfado.
A Deus toda a Glória!
Por Linaldo Lima
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