De volta ao Éden

domingo, maio 19th, 2013

Texto-base: Gênesis 2: 9, 16-17; 3: 22-24

“Finalmente voltaremos ao Jardim de onde fomos expulsos para, desta vez, comermos do fruto da árvore da vida”.

de-volta-ao-edenO Jardim do Édem foi o paraíso da Criação de Deus. Foi lá que o Senhor “fez brotar da terrra toda árvore agradável à vista e boa para comida…” (Gn 2:9). Nessa reserva verdejante natural, Deus colocou, propositalmente, duas árvores que são fundamentais para tudo que segue em toda história humana.

A árvore da vida é associada à concessão da vida divina, incluindo a imortalidade. Já a árvore da ciência do bem e do mal representa a autonomia humana, isto é, um governo próprio e uma independência deliberada à parte de Deus em todas as áreas da vida.

O Senhor Deus, também, deixou uma ordem expressa ao homem para “não comer” do fruto da árvore da ciência do bem e do mal, porque, a conseqüência desse ato, era a “morte” (vs. 16). Nessa advertência, o auto-governo do ser humano inclui tudo, de modo que a morte está incluída na existência espiritual, moral, social e relacional do ser humano e, principalmente, na sua existência física.

No contexto desta passagem, há alguns pontos importantes a serem observados, tais como:

1. Deus deixou o homem “escolher” seu destino.
Por que Deus plantaria uma árvore no jardim e então proibiria Adão de comer o seu fruto? Deus queria a obediência de Adão, mas deu-lhe a liberdade de escolher. Em vez de impedi-lo fisicamente, Deus lhe concedeu esta chance de escolha e, com isso, a possibilidade de escolher errado. Sem a escolha, o homem seria um prisioneiro, e, sua obediência não teria sido sincera.

As duas árvores proporcionam um exercício de escolha, com recompensas ao optar pela obediência e tristes conseqüências pela desobediência.

“iver com as conseqüências de nossas escolhas ensina-nos a pensar e escolher com muito cuidado.

2. A Criatura se volta contra o criador.
Ao comer do fruto “proibido”, o homem, sob a influência do diabo, estava declarando sua independência de Deus. A partir dali, o homem exerceria seu próprio governo à parte de Deus.

Agora o homem usaria seu conhecimento ilimitado para governar o mundo à sua moda, sob influência maligna. Com isso, a prostituição, as guerras e toda sorte de maldades se proliferaram por toda terra, porque o homem passou a governar o mundo sob seus próprios interesses, agora corrompidos pelo pecado, cheios de orgulho, soberba e presunção, longe da vontade de Deus. Adão foi separado de Deus pelo desejo de agir por si próprio.

O efeito em uma janela de vidro é o mesmo, se quebrada por um pequeno ou um grande seixo – os muitos fragmentos jamais poderão ser colocados novamente.

3. A Expulsão do Corrompido do lugar sem Corrupção
Após a escolha errada, o homem foi expulso do Jardim por Deus que, pôs anjos armados ao oriente do paraíso para guardar o caminho de acesso a árvore da vida (Gn 3:24).

Por se tornar conhecedor do bem e do mal, Adão sabia que, se conseguisse voltar novamente ao jardim e, comesse do fruto da árvore da vida, voltaria ao seu primeiro estado, o da imortalidade. Mas ele já estava “manchado” pelo pecado da desobediência e, desta forma, não poderia entrar naquele lugar puro.

Somente uma pessoa pura poderia devolver a pureza a raça humana (ver Rm 5: 12-14).

4. O Retorno Definitivo ao Paraíso de Deus
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à ÁRVORE DA VIDA e possam entrar na cidade pelas portas” (Ap 22: 14).

O cenário aqui muda completamente. No lugar de um jardim paradisíaco, há uma cidade. Todavia, a mesma árvore está lá.

Somente as pessoas que purificarem suas vidas pecaminosas no “sangue do cordeiro” terão direito de comer o fruto desta árvore. O próprio Jesus já disse: “Eu sou a videira verdadeira…” (Jo 16:1). Ele é a ÁRVORE DA VIDA.

O “segundo Adão”, como o define o apóstolo Paulo (Rm 5: 16-21) nos devolveu o direito de comer do fruto da árvore da vida, que é o próprio Jesus. Deus restabeleceu a sua aliança com homem, o criador e a criatura, através da obediência de Seu filho unigênito.

Deus continua nos dando chances de “comer” da árvore da vida, mas nós ainda estamos acostumados a escolher errado. Tais erros poderão nos causar dor, mas nos ajudam a aprender e fazer escolhas melhores no futuro.

Quando estivermos diante de uma escolha, escolhamos sempre obedecer a Deus. Essa é a melhor escolha.

Deus te abençoe!

Por Linaldo Lima
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